sábado, 21 de janeiro de 2012
Tempo
Tudo o que não fui, não serei.
Reflexo apenas, daquele espelho que se partiu em mil pedaços na viagem do Tempo.
Ousa apenas a miragem espreitar daquele canto onde ela adormecia, vezes sem conta.
Percebeu mais tarde, muito mais cedo do que devia, que a escolha deles, talharia a sua vida para sempre!
Olha ao seu redor e redescobre a força para se erguer do alto das torres de marfim que balizam as suas viagens. Ao centro da terra quer ir. Descobre porém, o seu epicentro. E lá todos os sismos têm uma magnitude imensurável aos olhos do seu coração.
Não a deixam esquecer que o buraco negro que se instalou em sua alma desvanecerá, se ao menos, se se permitir a amar!
Aqueles dias de frio, chuva e desalento, inóspitos de criação dão-lhe forças para desistir.
A viagem que não tem coragem de fazer.
Àquele lugar onde nunca foi, quem é hoje!
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